Multicloud é uma estratégia que utiliza serviços de nuvem de múltiplos provedores cloud afim de escolher as melhores opções de serviços cloud do mercado. Com essa flexibilidade é possível combinar serviços mais competitivos em termos de preços e capacidade de recursos.
Mais uma razão pela qual as empresas estão adotando o Kubernetes em um ritmo tão acelerado é justamente pela sua habilidade de trabalhar em qualquer nuvem. Com a maioria das empresas compartilhando recursos entre seus datacenters e a nuvem pública, a necessidade de tecnologias de nuvem híbridas é crítica.
O Kubernetes pode ser implementado no datacenter on-premises de uma empresa, em um dos muitos ambientes de nuvem pública, e até mesmo como um serviço. Como o Kubernetes abstrai a camada de infraestrutura subjacente, os desenvolvedores podem se concentrar na construção de aplicativos e, em seguida, fazer o deploy em qualquer um desses ambientes.
À medida que a adoção de containers e orquestração crescem, mais organizações irão escalar de um ponto de partida, por exemplo, executando cargas de trabalho não críticas em um único ambiente para casos de uso mais complexos em vários ambientes. Para muitas empresas, isso significa gerenciar aplicativos “conteinerizados” – e, de quebra, microservices conteinerizados também – em ambientes híbridos de nuvem e multicloud, geralmente em escala global.
“Ferramentas como containers e Kubernetes tornaram a portabilidade de aplicações e nuvem híbrida em realidade”, diz Brian Gracely, diretor da estratégia de produtos da OpenShift. “Combinado com o Open Service Broker, esperamos ver uma explosão de novas aplicações que combinam recursos de nuvem privada e pública”.
“Eu acredito que a federação terá um impulso enorme, habilitando recursos muito procurados, como implementações multi-região e deploys multi-nuvem”, acredita Carlos Sanchez, engenheiro sênior de software da CloudBees.
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