Como alinhar o modelo de entrega da cloud às prioridades da empresa

A verdadeira transformação só será conquistada se as companhias tiverem uma visão estratégica macro, que contemple parceiros capazes de traduzir inteligência em resultados efetivos.

Atenção, CIO: você deve investir na empresa que melhor solucione seu problema. Para que os investimentos em cloud sejam realmente eficientes e imprimam produtividade e diferencial competitivo ao seu negócio, permitindo a real entrega de valor para clientes e mercado, é preciso ter como parceiro uma empresa que te ofereça, além de preço, atendimento qualificado. Antes de pensar qualquer estratégia, é necessário que o time técnico participe da decisão, por exemplo, ao avaliar quais serão as tecnologias envolvidas no processo. Esse é um passo fundamental para que uma tecnologia seja mais ágil e transforme o negócio do cliente na ponta e leve a empresa a ter realmente inovação.

Algumas empresas que são referência nesse mercado já atuam dessa maneira, assumindo um importante papel consultivo desde a fase de diagnóstico, passando a integradora de serviços em cloud de forma totalmente agnóstica e prestando todo suporte necessário no pós-venda. De acordo com a consultoria Gartner, a adoção de Serverless Computing e Containers será majoritária no mercado, suplantando modelos IaaS e de nuvens padronizadas. “Se considerarmos o volume de recursos que as plataformas de nuvem vêm acrescentando, o integrador passará a assumir um papel cada vez maior e mais complexo no gerenciamento desses recursos”, aposta Sid Nag, diretor de Pesquisa do Gartner para Computação em Nuvem.

Bom, e o que tudo isso tem a ver com alinhar as entregas de cloud às necessidades principais de uma organização, que dá o título deste artigo? Aqui entra uma palavra mágica que vem sendo bastante difundida atualmente em um contexto de Transformação Digital no mercado de TIDevOps, para ganhar agilidade e facilitar a inovação nas empresas.

O RightScale State of the Cloud Report 2018 divulgou os “desafios” e as “prioridades” das organizações em sua jornada para a nuvem. E os resultados foram alarmantes 76% das organizações apontando o gerenciamento de custo da nuvem como principal desafio, ao passo que 58% têm como prioridade otimizar ao máximo o uso da cloud atual. A dica aqui é bastante clara e envolve, especialmente, incluir o gerenciamento de dados nos cálculos de TCO, além de um trabalho minucioso sobre a arquitetura a ser usada em um determinado componente ou microsserviços.

Assim como Sid Nag, do Gartner, aposta no papel cada vez maior dos integradores de serviços, arrisco também alguns palpites sobre o futuro da Computação Serverless, Containers e Microsserviços:

·  A adoção do Serverless está em alta: o ponto de evolução e próximo passo é inteligência artificial (AI), que ainda tem muito para evoluir.

·  As plataformas de nuvem terão cada vez mais o papel de prover seus serviços e complementar seus portfólios, mas não terão como objetivo principal o de entender o modelo de negócio do cliente; caberá ao integrador ser uma espécie de “guia” na busca dos melhores componentes e serviços para um cenário específico de negócio.

·  Enquanto a 4° revolução tecnológica inclui IoT e Data & Analytics, o próximo passo será incluir Inteligência Artificial no topo de ambos.

Com isso concluímos que as corporações têm um potencial de negócios e inovação a ser alcançado se acompanharem as grandes tendências. Nesse cenário, o custo é uma parte do processo. Não menos importante, mas apenas uma parte. A verdadeira transformação só será conquistada se as companhias tiverem uma visão estratégica macro, que contemple parceiros especializados, capazes de traduzir toda essa inteligência em resultados efetivos.

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