Muitas vezes, quem está considerando contratar um serviço de Cloud Computing acaba se encontrando num emaranhado de termos e conceitos como IaaS, SaaS e PaaS que podem minar e confundir o poder de decisão na hora fechar a parceria.
Isso é perfeitamente normal, afinal, gestores de negócio nem sempre são profissionais de TI que estão familiarizados com essas terminologias e sabem qual delas representa a necessidade do serviço a ser contratado.
Por isso, elaboramos este pequeno glossário para ajudar a desmistificar alguns conceitos do Cloud Computing e também mostrar todos os benefícios que esse serviço pode trazer para sua empresa.
O conceito de Cloud Computing (ou Computação na Nuvem) já é tão amplamente utilizado que pode parecer estranho tentar defini-lo. Porém, conhecer sua definição é importante pois ajuda no entendimento da sua estrutura e funcionamento, mostrando o porquê ele é uma boa aposta.
Basicamente, o Cloud Computing é sintetizado pelo poder de utilizar recursos de hardware como processadores, memória e armazenamento de dados de maneira integrada através da internet, sem ter que investir em equipamentos – que, na maioria das vezes, têm custos superlativos devido à sua capacidade.
O benefício dessa abordagem não é apenas a redução dos custos com servidores locais, por exemplo. Como dissemos no início, os servidores na nuvem são uma maneira dinâmica de se ajustar às necessidades de processamento e armazenamento do seu negócio de maneira simples e segura.
Como as capacidades de armazenamento e processamento são escaláveis e se ajustam exatamente ao que você precisa, a possibilidade de disponibilizar essa enorme capacidade de processamento e armazenamento de maneira amigável e segura para quem consome os serviços é o grande chamariz do Cloud para empresas – não é à toa que 85% das companhias brasileiras já trabalha com soluções em Cloud.
Toda essa escalabilidade e capacidade de personalização do Cloud para atender diferentes necessidades não seria possível sem um conceito chave: a virtualização.
A virtualização nada mais é que a capacidade de isolar os sistemas e aplicações do hardware. Isso dá ao sistema a capacidade de execução de quaisquer sistemas sem as restrições que um hardware poderia apresentar, dando ainda mais poder às aplicações hospedadas no Cloud.
Atualmente, a tecnologia mais utilizada para a virtualização são as VMs (Virtual Machines). As VMs são basicamente instâncias de hardware recriadas via software. É como se um novo computador fosse criado no ambiente virtual e disponibilizado para processar dados e tarefas. A tecnologia é boa, mas devido ao enorme crescimento do tráfego e das aplicações web (Web Logic), novas tecnologias mais adaptáveis estão sendo criadas.
Uma das principais são os Containers. Esse novo tipo de virtualização é imensamente mais versátil, pois – como o nome já diz – trabalha com a ideia de dividir os processos em containers. Os Containers são capazes de compartilhar recursos como memória e poder de processamento, o que não é possível com as VMs. Com as VMs era possível escalar, por exemplo, a quantidade de memória para comportar o aumento do uso mas, até esse aumento acontecer, a memória ficava em standby e não podia ser compartilhada, o que pode significar um grande desperdício de recursos.
Outra vantagem dos Containers é que eles não requerem um OS completo, consumindo significativamente menos processamento e recursos. Isso quer dizer que aplicações podem ser instaladas e escaladas automaticamente para atender as demandas crescentes do seu negócio – não é preciso pausar e reiniciar um Container para aumentar sua capacidade, como nas VMs: basta adicionar mais recursos em um novo Container e integrá-lo.
Infrastructure as a Service (Infraestrutura como Serviço), IaaS é o nome dado à aquisição de infraestrutura como um serviço. Ou seja, ao invés de investir pesado na compra de servidores, racks, equipamentos de rede e também na contratação de pessoal especializado para manter essa estrutura, com o IaaS você simplesmente contrata servidores virtuais.
A vantagem aqui é poder usufruir de um ótimo serviço por uma fração do custo da internalização de servidores, já que serviços como manutenção e gerenciamento desses servidores são feitos diretamente no serviço que você contratou – e, como você deve imaginar, contratar um time especializado para cuidar dessa tecnologia internamente iria custar bem caro.
O Software as a Service (Software como Serviço), SaaS, tem o mesmo princípio, porém aplicado ao software. O SaaS é, basicamente, um modelo de serviço onde a aquisição ou utilização de um software não está relacionada diretamente com a compra de licença. Ou seja, você só paga de acordo com seu uso.
Desse modo, não existem assinaturas, planos ou nada disso. Ao contratar serviços SaaS, você pagará apenas pelo uso dos features que o software oferece, eliminando custos de serviços que não atendem suas necessidades e que outrora vinham embutidos em planos e licenças.
O Cloud Público é um tipo de serviço prestado mais amplamente a usuários comuns, e em alguns casos para empresas. O provedor é responsável pelo gerenciamento dos dados do cliente, que paga apenas os recursos que utiliza.
As desvantagens desse método são os poucos (ou quase nenhum) controles sobre o Cloud e também a questão de ser um serviço compartilhado com outros usuários, o que pode trazer problemas de segurança quando não gerenciados por profissionais especializados no tema. E-mails e CRMs, por exemplo, estão entre os serviços mais hospedados nesse tipo de nuvem. Aqui também estão os chamados Clouds Grátis, que são serviços de cloud básicos oferecidos de maneira gratuita, geralmente a usuários comuns, apenas para armazenamento (OneDrive e Google Drive são alguns dos exemplos mais conhecidos).
Cloud Privado é o serviço prestado apenas a uma empresa ou grupo. A nuvem entrega todo o potencial que se espera do serviço: flexibilidade, escalabilidade, aumento da produtividade e acesso remoto. As grandes vantagens estão no alto controle da nuvem pelo cliente, quando assim solicitado, e também no não compartilhamento de recursos de TI com outros clientes ou empresas. Esse tipo de Cloud provê alta confiabilidade, viabilizando o armazenamento de dados e aplicações corporativas com segurança.
Cloud Híbrido, como o nome já diz, possibilita o uso tanto da nuvem pública como da privada. Sistemas que são essenciais e críticos para uma empresa, por exemplo, podem ser mantidos no Cloud privado, enquanto outros ficam hospedados em Cloud público. A grande vantagem dessa metodologia se aplica a negócios que demandam uma escalabilidade flutuante e rápida. Ou seja, quando é necessária uma capacidade extra de processamento apenas em horários de pico, por exemplo, sem a necessidade de ampliação de toda a nuvem. No Cloud híbrido isso pode ser feito de maneira dinâmica, somente quando necessário.
E quando chega a hora de decidir qual a melhor opção para seu negócio, qual escolher? A chave está em entender suas necessidades e também suas expectativas com o serviço. O ideal é contratar um serviço de Cloud Computing capaz de oferecer todas as opções. Afinal, quem conhece o seu negócio e suas necessidades é você. Portanto, um Cloud que ofereça a maior gama de serviços é o ideal, criando uma plataforma que entregará segurança e tranquilidade para sua empresa crescer.
Além disso, leve em consideração se o serviço que você quer contratar é gerenciado por um time de especialistas em Cloud. A certificação desse tipo de profissional é cara e complexa, o que leva muitas empresas que oferecem esse tipo de solução buscar pessoas que tenham pontos de contato com a tecnologia, mas sem especialização adequada. Na prática, isso significa que você pode receber um suporte lento e que na maioria das vezes é incapaz de identificar problemas ou dificuldades e resolvê-los.
A computação na nuvem vem para oferecer tranquilidade e segurança para quem precisa de serviços de TI totalmente gerenciáveis e com total agilidade.
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