Métricas são fundamentais para qualquer tipo de negócio, pois são elas que apontam se uma ação ou um conjunto de ações estão dando certo no empreendimento. No caso das startups, estes indicadores são ainda mais importantes. Primeiro porque empresas em fase embrionária não podem correr o risco de desperdiçar recursos com iniciativas insatisfatórias. Segundo porque as métricas, quando bem aplicadas, rendem bons argumentos para convencer investidores a apostar na empresa. Neste post você vai conhecer um pouco mais sobre a relevância desse tipo de avaliação e vai conhecer as principais métricas para aplicar em sua startup, acompanhe!
Um conjunto de métricas serve, basicamente, para medir o sucesso da empresa e para que as decisões tomadas pelos gestores sejam baseadas em fatos e não em suposições. Elas devem ser simples, ou seja, conter uma informação fácil de ser compreendida, permitir a comparação de dados e ter alta capacidade para gerar mudanças. Com boas métricas em mãos, fica mais fácil saber se a ideia da sua startup é realmente boa, se ela é escalável, se está na hora de iniciar um processo de pivotagem, em quais funcionalidades você deve focar e quais clientes são mais rentáveis.
Como existem muitos indicadores para verificar diferentes resultados, é importante utilizar os que realmente importam para a sua startup, de acordo com os caminhos que você quer tomar. Confira as algumas métricas mais que não podem faltar:
Sua startup só dará certo se você tiver um bom número de clientes, certo? No entanto, adquirir consumidores requer investimentos e muitas vezes a empresa não tem capital sobrando. Se o CAC estiver muito alto, é sinal de que a sua startup está gastando muito para conseguir novos usuários e é hora de rever algumas estratégias de marketing. O cálculo do CAC é simples. Basta somar os custos com vendas e ações de marketing — incluindo despesas gerais — de um determinado período e dividir o total pelo número de clientes conquistados no mesmo período.
Indicador que mede quanto sua startup vai ganhar com um cliente em um determinado período, o LTV — em português, Valor do Tempo de Vida — permite que você identifique quais perfis de consumidores são mais rentáveis. Dessa forma, você foca seus esforços de aquisição em clientes mais lucrativos e desenvolve ações de fidelização voltadas para segmentos específicos de público.
Para calcular o LTV, primeiro identifique quanto tempo a maioria dos clientes permanece na sua base. Depois, subtraia as despesas relacionadas à instalação ou manutenção dos produtos e serviços e, por fim, multiplique o resultado pela receita mensal dos clientes do mesmo período.
É importante também comparar quanto se gasta na aquisição de um cliente e a média de quanto ele vai gerar enquanto for ativo. O LTV deve ser no mínimo três vezes maior que o CAC, pois além do custo de aquisição, as receitas do cliente precisam cobrir os outros custos da empresa.
Não basta apenas conquistar novos clientes, é preciso garantir que eles continuem consumindo as soluções da sua startup e que permaneçam na base de clientes ativos. Por isso, você deve acompanhar quantos clientes pararam de pagar por um serviço ou de usar um produto.
O índice de cancelamento, ou churn rate, aponta quantos clientes estão saindo da sua base em um período específico, para que você verifique se a saída está dentro do padrão ou se é necessário desenvolver ações de retenção. Vale lembrar que a retenção e a fidelização de clientes custam seis a sete vezes menos do que a aquisição de um novo consumidor.
Para calcular o índice de cancelamento, divida o número de clientes que cancelaram um serviço contratado em um determinado momento pelo total de clientes ativos no mesmo período. Faça o cálculo, no máximo, a cada 90 dias, para que você sempre tenha dados atualizados a respeito da rotatividade de clientes.
Indicador que mostra quanto a startup fatura com clientes fixos. O cálculo é feito sobre o valor dos preços cobrados dos mensalistas menos o valor das taxas de adesão, descontos e outras cobranças pontuais.
Esta métrica é essencial para empresas que trabalham com planos ou assinaturas mensais, como negócios de games, que costumam oferecer recursos adicionais para usuários pagantes. Também é muito importante para startups com o modelo Software as a Service (SaaS), ou seja, que trabalham com a comercialização de softwares.
Para que a startup tenha potencial de crescimento, ela precisa contar com um modelo de negócio escalável, ou seja, ter capacidade de aumentar seu faturamento sem elevar, proporcionalmente, os seus custos.
A escalabilidade é aferida medindo o crescimento das receitas em proporção ao das despesas. O raciocínio é simples: para garantir lucratividade, a receita deve ser bem maior do que as despesas. Isso significa que o produto ou serviço da sua startup poderá ser comercializado em larga escala sem altos investimentos.
Você já utiliza métricas na sua startup? Conhece alguma que não citamos aqui e que seja eficaz para medir o sucesso do negócio? Deixe um comentário e divida sua experiência conosco!
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