Nos anos 70 e 80, somente as grandes empresas tinham acesso a recursos computacionais capazes de suportar seus negócios
Acordar, checar a previsão do tempo e conectar as principais agências de notícias para ver se o mundo não acabou. Que bom, não acabou! Bem, então vamos aos e-mails, instant messengers, redes sociais e o que mais estiver “bombando”. Opa, recebi uma oferta de compra do meu carro que está anunciado, chegou meu demonstrativo do IRPF, meu táxi está chegando e levarei 40 minutos até a reunião com o cliente. Já não uso mais dinheiro nem cartão para pagar pela corrida, nem preciso falar ao motorista para onde vou. Está tudo na nuvem. Mas como chegamos até aqui e quais serão os próximos desafios? Como garanto que minha empresa passe pela transformação digital necessária para não perder o bonde desta história?
Nos anos 70 e 80, somente as grandes empresas tinham acesso a recursos computacionais capazes de suportar seus negócios. Para isso, construíam e gerenciavam Centros de Processamento de Dados (CPD) enormes, caros, centralizados e muitas vezes ineficientes. Em 1990, o CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear) publicou o que mais tarde seria o alicerce da World Wide Web (www) e da Internet. A partir deste momento, os conceitos de compartilhamento de informações ganham força na comunidade científica e criam o ambiente ideal para o começo da revolução digital que vivemos hoje.
Os grandes players de TI e Telecomunicações passam a investir em pesquisa e desenvolvimento e, deste esforço, nascem as redes, os microprocessadores e os revolucionários sistemas operacionais com interfaces gráficas coloridas, tornando assim a tecnologia um território muito mais acessível às empresas de todos os tamanhos, assim como às pessoas comuns.
Toda essa tecnologia transformou o mundo. Nos últimos 20 anos, as crianças brincam de forma diferente, os jovens amadurecem diferente, os adultos trabalham diferente e os aposentados curtem a vida de forma diferente. No meio disso tudo, as empresas, se já não nasceram no mundo digital, precisam se adaptar para não morrer. É o que chamamos de transformação digital.
Passada a etapa de evolução da infraestrutura, o desafio agora é a evolução nas camadas de aplicações: inteligência artificial, reconhecimento de voz ou imagens, internet das coisas, entre outras vanguardas tecnológicas que são impulsionadas por micro serviços nas nuvens públicas e privadas. Metodologias e processos de desenvolvimento de software junto com sua implantação e operação criam o DevOps, que conceitualmente busca a automação e agilidade no lançamento de novos serviços.
Mas afinal, quais são os desafios que as empresas enfrentam na sua jornada para cloud?
1. Não saber determinar adequadamente a infraestrutura do que vai precisar e acabar gerando custos desnecessários.
2. Fazer a migração dos sistemas com segurança exige um time treinado e experiente e nem sempre a área de TI está preparada para a migração para a nuvem.
3. Estabilização, testes e gerenciamento dos sistemas migrados. Não é porque a empresa migrou para nuvem que o time de TI não precisa mais se preocupar. Os riscos de segurança existem em qualquer cenário e as melhores práticas de utilização de infraestrutura continuam sendo necessárias, porém, devem ser adequadas aos desafios que o novo modelo de tecnologia apresenta.
4. O roadmap de desenvolvimento de sistemas da empresa deve estar alinhado e aderente aos serviços oferecidos pelo cloud, caso contrário os benefícios econômicos e de performance não serão alcançados.
5. As empresas só investem em TI para ganhar ou para economizar dinheiro. A gestão dos custos na adoção de novas tecnologias é sempre um desafio. Não adianta se “modernizar” e quebrar o caixa da empresa.
Como vemos, existem diversos desafios nesta jornada, mas do ponto de vista das principais empresas de pesquisa e dos maiores CIOs, esta modernização é um caminho sem volta. A pergunta não é mais “se” as empresas devem migrar para o cloud, mas “quando”.
Bem, deixa eu tentar fechar a venda do meu carro aqui… quer dizer… na nuvem!
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