A jornada a cloud é um caminho sem volta para as empresas que desejam acompanhar as mudanças tecnológicas, principalmente, no que diz respeito ao surgimento de modelos de negócios disruptivos. Esse caminho, embora seja contínuo, se inicia com a mudança de mindset, pois ela atinge o cerne da empresa. Nenhuma cultura digital é implementada de um dia para o outro. Até porque as verdadeiras transformações começam com pessoas e, para tal, depende do interesse legítimo em nos abrirmos a pensar de uma forma diferente da habitual.
Se tratando de organizações exponenciais ou negócios que nascem e se formam nesse contexto digital – como é o caso predominante das startups de sucesso – é comum que os times sejam compostos por pessoas com a mentalidade aberta à inovação, agilidade e a abraçar verdadeiramente o uso da tecnologia. Ao colocarmos uma lente no termo “inovação” tão amplamente citado na mídia, seria irresponsável não destacar que, como termo latino innovatio, sua referência vai além de uma ideia mas também é válida para vínculo a métodos ou objetos que descontinuem ou superem o uso de padrões anteriores.
Neste aspecto, organizações que promovam uma transformação cultural, desde a estratégia do negócio, valorizando a colaboração entre equipes, compartilhamento de conhecimento, desenvolvimento contínuo de novas habilidades (hard skills e soft skills) tendem a alavancar seus resultados como um negócio fundamentalmente centrado no cliente.
Com a implementação de uma cultura digital, em um contexto prático de filosofia ágil, a decisão é descentralizada, assim como a responsabilidade e sentimento de dono (ownership) do colaborador sobre a experiência do cliente. Um exemplo prático ocorre quando organizações privadas e não governamentais realizam maratonas de programação (conhecidos como hackathons) que exploram dados abertos, desvendam códigos e sistemas lógicos para a solução de problemas de negócio ou da sociedade, com o uso da tecnologia como alavanca de transformação. Neste tipo de atividade, o potencial é ampliado de forma exponencial assim como o avanço nos níveis de maturidade digital entre os participantes, em sua diversidade.
O uso de tecnologia se torna aliada do negócio, nas diferentes frentes da organização, a integração e compartilhamento de conhecimento passa a ser parte da nova cultura de forma tangível, desde uma automação de pipeline de deployment – que é o processo de entrega contínua de software ou atualização de uma determinada aplicação – até a redução do tempo de entrega de novos produtos digitais ou aumento da frequência e volume de vendas por um conjunto de clientes e perfis. Fazer com que todos se sintam parte do processo e responsáveis por essa jornada tem sido prática comum de organizações bem sucedidas, sustentáveis e prontas para crescer.
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