A transformação digital já é uma realidade presente em todos os lugares. Há quem pense que se trata apenas da atuação de um time de tecnologia ou ainda de uma estratégia que busque melhorar a experiência do cliente. No entanto é muito mais do que isso. Ela envolve sim as empresas que usam Nuvem e outras tecnologias exponenciais pensadas para dar mais eficiência operacional, mas a transformação está também na nossa vida pessoal, com a popularização do smartphone, que mudou a forma como assistimos filmes, nos locomovemos, estudamos, pedimos comida, enfim, como nos relacionamos e interagimos com as pessoas e com mundo. Isso mostra que já vivemos na Era Digital e toda essa transformação só foi possível porque mudamos nossos hábitos. Sabe aquele ditado que diz: “o mundo muda quando a gente muda”? É isso.
O aplicativo de trânsito só ganhou popularidade porque as pessoas perceberam o seu benefício e passaram a usá-lo efetivamente. Caso contrário, seria só mais uma ferramenta que logo deixaria de existir. Levando esse contexto para o mundo corporativo, precisamos ter em mente que a jornada de transformação digital é mais sobre pessoas do que sobre tecnologia, por isso é fundamental olhar para a gestão do capital humano antes mesmo da escolha das soluções. Porque quando as pessoas percebem o valor de uma determinada coisa, elas a incorporam na sua rotina. Isso, por si só, torna esse movimento um desafio de gestão para as empresas.
Na criação de uma cultura digital, colocar o colaborador no foco da inovação é uma ação fundamental. Ter um ambiente inspirador, que estimule a integração, com certeza acelera o processo da transformação e, consequentemente, proporciona melhores resultados. Pense bem, dentro da sua empresa todos têm liberdade para discutir ideias e compartilhar conhecimento? Se a resposta for não, pare tudo o que está fazendo e repense a sua essência. A vivência do colaborador dentro da organização é uma extensão da sua vida pessoal – lembre-se, a digitalização só ganhou impulso com a vontade das pessoas de trocarem informações e se conectar umas com as outras.
Outro ponto é o investimento na capacitação das pessoas, mostrar o valor da tecnologia para a rotina delas é importante a fim de deixá-las à vontade na hora de usar as ferramentas no seu dia a dia, tornando isso um hábito. Mas, acima de tudo, é essencial ouvi-las antes de tomar qualquer decisão. Será que o software que você está comprando é mesmo necessário? O que os seus colaboradores querem para deixar suas atividades mais ágeis e produtivas?
Concluindo, só existe transformação de pessoas, se aliada à mudança tecnológica. Os gestores precisam caminhar juntos com suas equipes e entenderem que esse desafio é de todos, não apenas do time de TI. E o mais importante, a liderança precisa impulsionar iniciativas, ninguém segue uma filosofia se o próprio líder não crer nela. A tecnologia é uma ferramenta que sem o fator humano extraindo o melhor dela, deixa de fazer sentido. Uma iniciativa bem-sucedida está centrada nas pessoas e não apenas em tecnologia.
Por Romi Schneider, Diretora da área de Pessoas da Mandic Cloud Solutions.
Gostou do conteúdo? Tem alguma dúvida? Entre em contato com nossos Especialistas Mandic Cloud, ficamos felizes em ajudá-lo.