Com a virtualização, as organizações começaram a perceber a grande utilização do hardware físico. Essa tendência continuou com a computação em nuvem, com as empresas começando a incluir suas máquinas virtuais (VMs) em um esquema de serviço pague-o-quanto-usar (pay-as-you-go, em inglês).
A computação em nuvem evoluiu ainda mais quando a AWS lançou o Lambda, lá em 2014, criando um novo paradigma de nuvem que atualmente já é chamado de “Serverless Computing”. No modelo serverless, as organizações pagam por funções como serviço, sem que haja a necessidade de pagar por uma máquina virtual dedicada 100% do tempo. Enquanto o AWS Lambda foi o pioneiro em computação serverless, existem atualmente vários projetos open source criando frameworks serverless que podem ser usados em deploys multi-nuvem, como os listados neste post:
O projeto Apache OpenWhisk começou com a IBM, e atualmente serve como base do serviço Cloud Functions da empresa de mesmo nome.
O projeto open source Fission, liderado pelo provedor de serviços de nuvem Plataform9, é um framework baseado em Kubernetes com capacidades serverless.expli Ea Madhura Maskasky, co-fundador do Plataform9: “O Fission foi criado com a finalidade de ser uma alternativa open source ~de facto~ ao Lambda”. E assim é.
IronFunctions é uma plataforma de “função-como-serviço” escrita na linguagem de programação Go. O Functions é uma plataforma de computação Serverless para qualquer tipo de nuvem: privada, pública ou híbrida.
O Fn Project foi anunciado pela Oracle em outubro de 2017 como uma licença Apache Serverless.
O OpenFaas usa o Docker e o Kubernetes para habilitar um framework serverless de função-como-serviço.
O framework serverless Kubeless foi desenvolvido pela Skippbox, que por sua vez foi adquirida pela Bitnami em março de 2017. O Kubeless é um framework serverless nativo do Kubernetes que contempla uma interface de linha de comando (CLI) compatível com AWS Lambda CLI.
Entre os mais recentes frameworks serverless do mercado está o projeto Riff, que é apoiado pela Pivotal e é também a base para o próximo Pivotal Function Service (PFS).
Fonte: eweek
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