O MODELO MANDIC é baseado em quatro pilares. Imaginem um triângulo, tendo no baricentro o CLIENTE, em cada vértice os pilares de CULTURA, INOVAÇÃO e EFICIÊNCIA. Na sequência, vamos explorar o pilar da INOVAÇÃO.
Fazer as mesmas coisas, vai gerar os mesmos resultados. Em tempos de incerteza, INOVAÇÃO deve estar no topo das prioridades, para a empresa pensar fora da caixa. A capacidade de abordar novos problemas ou problemas antigos, com criatividade, é o que vai abrir novas oportunidades na incerteza. Vivemos isso muito recentemente. Há poucas semanas atrás, provável que 99% das empresas considerassem “impossível” continuar prestando serviços em um modelo 100% remotizado. Hoje, passadas semanas de lockdown, essa percepção mudou, drasticamente.
INOVAÇÃO pode ser vista tanto como uma forma de melhorar o existente, quanto criar uma novidade. No contexto empresarial, na maior parte das vezes, estamos melhorando conceitos antigos, fazendo uma espécie de evolucionismo. A boa prática para inovar recomenda, ouvir, atentamente o cliente, e evoluir num formato Ágil, leve, iterando MVPs e pegando feedback em tempo real dos clientes internos e externos. A tecnologia permite. O cliente, através da tecnologia, descobriu novos canais de comunicação. Empresas que não escutam seus clientes, nos novos canais de comunicação, estão desperdiçando consultoria gratuita.
Mas como INOVAR? Esse tem sido um desafio constante, para a MANDIC inclusive. Três décadas se reinventando, mas a fonte e a forma de INOVAR, mudam, ao longo do tempo. Se no passado, ela se apoiava no espírito visionário do fundador, nos dias de hoje, procura, além de uma visão de oportunidades, ser uma máquina de entregáveis, respondendo rapidamente às demandas dos seus clientes. Hoje enxergamos a INOVAÇÃO calcada no tripé: Time colaborativo e multifuncional, Tolerância ao erro e Tempo para inovar. Nosso 3Ts.
Passamos por vários aprendizados, cometendo erros mais ou menos comuns. A criação do departamento da INOVAÇÃO é um clássico, que acaba gerando a situação do time de desenvolvimento, ficar como dono dos novos produtos criados. Outro erro comum, quando a direção da organização acredita saber (ou adivinhar) o que seus clientes querem, e decide desenvolver, sem validação prévia. Em INOVAÇÃO, um dos maiores aprendizados, é que vamos errar mais do que acertar, devemos ser Tolerantes com os erros, daí o ditado do Vale do Silício, Fail Fast, Learn Fast.
Aprendemos que INOVAÇÃO tem que entrar no DNA da empresa. Que Times de novos produtos, devem ser multifuncionais. Que de forma crescente, todos devem manjar de tecnologia, entendendo o que ela pode entregar de diferenciado para o cliente. Quem não se interessa por tecnologia e novas ferramentas de comunicar, carrega um handicap no processo de criação. porque fica com uma visão incompleta do mundo de possibilidades que os novos tempos trazem.
Aprendi com o empreendedor Sidney Breyer que, na construção, ou reinvenção de uma empresa, você abre o leque, arrisca em algumas frentes, e quando encontra tração numa delas, coloca toda a energia nela, e dropa o resto. Para aproveitar a iniciativa campeã, a organização tem que focar. E foco, é saber muito bem o que fazer, mas sobretudo, o que NÃO fazer.
Mesmo com tudo isso, INOVAÇÃO para sair do papel, demanda catalisadores, isto é, uma organização, que dedica Tempo, e tem a cultura para pensar fora da caixa. Se todos estão com 100% de suas agendas ocupadas, haverá dificuldades para assumir novas atividades, consequente para inovar. A solução, poucas vezes é contratar pessoas novas. O ideal, é avaliar constantemente, que atividades podem ser automatizadas, ou dropadas. Sim, dropar atividades. Sempre me surpreendo com nossa capacidade de continuar fazendo coisas, que não agregam valor, simplesmente porque sempre foram feitas. São os hábitos ruins, que se forjam ao longo da caminhada.
Finalmente, INOVAÇÃO tem que ser medida exaustivamente. A intuição deve usada para dar a largada, ou para desempatar uma tomada de decisão. Intuição demais no processo de criação, tira do time a vontade de participar. Se tem um gênio, que sabe tudo, basta executar o que ele manda. Esse modelo não cola mais. Todos querem ser parte do processo de construção, e depois que o produto é lançado, a maior parte do trabalho, é de entendimento dos feedbacks dos clientes.
Portanto, a vontade de fazer diferente, deve vir com uma visão pragmática de que @ the end of the day, a INOVAÇÃO, deve trazer: mais vendas, e/ou mais eficiência, e/ou mais satisfação para o cliente. Ainda mais em tempos de restrição, como o covid-19.
INOVAR, é talvez o maior desafio das organizações. Não há fórmula pronta. Do nosso aprendizado, não podem faltar: gente boa, com a delega para investir tempo no processo de criação, com times pequenos e multifuncionais, com uma missão clara, cujos resultados são medidos, de forma pragmática, em tempo real, e quando errar, erre rápido, e recomece. boraaa.
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