As empresas são pressionadas a criarem aplicativos cada vez mais ágeis. Existem muitas maneiras diferentes de acelerar os processos de desenvolvimento de software, e um “novo” processo que tem ganhado destaque no mercado é a chamada “integração ágil”, ou “Agile Integration”.
A integração ágil trata da criação de aplicativos e serviços tendo a integração posterior em mente – jamais como uma “reflexão posterior”. É o que defende, por exemplo, Ken Johnson, Diretor Sênior de Gerenciamento de Produtos da Red Hat. “Em seu core, está projetado e pensado para a integração. Nenhuma aplicação ou serviço será uma ilha depois“, conclui Johnson. “Ele vai se comunicar com outros componentes para incluir um sistema maior. À medida que as pessoas criam novas arquiteturas, precisam pensar no build sempre tendo a integração em mente“.
Geralmente, a integração é canalizada para uma única equipe; porém, na integração ágil, pessoas e habilidades transitam entre equipes menores. Isso permite que a integração se torne um pensamento primordial em vez de uma reflexão tardia, de acordo com Johnson.
De acordo com Johnson, as plataformas baseadas em containers são a melhor maneira de conseguir uma integração ágil bem sucedida. “Os containers fornecem o encapsulamento certo, o nível certo de modularidade e a escalabilidade correta“, defende o executivo. Ter uma primeira abordagem API para projetar e fazer o deploy de serviços realmente permite que as equipes façam o build de aplicações tendo sempre a integração ágil em mente”.
“Serviços e aplicativos atualmente são criados para a integração“, disse Johnson. “Precisam expor as APIs que são contratos e as que são gerenciadas como produtos próprios para que outros na organização – internos ou mesmo terceiros – possam contar com essa API como uma forma de integrar e se comunicar com o usuário“.
“É preciso haver uma definição de automação correta e no lugar, e o mesmo vale para a infraestrutura de integração que suporta essas abordagens modernas“, disse Johnson. “É uma combinação entre adotar a mentalidade certa e adotar as tecnologias adequadas de habilitação da plataforma para permitir que sua organização possa pivotar. Não é uma mudança dramática. Não é como se migrássemos do mainframe para os microsserviços, mas é uma mudança em como as coisas são abordadas a partir de agora”.
Com a necessidade das organizações avançarem mais rapidamente em seus processos de negócio e inovação, a motivação para mudar para a integração ágil já deveria estar completamente em curso, pontua o executivo da Red Hat. Para ele, a transição é realmente uma mudança na forma como essas organizações pensam. E uma vez que a essa mudança aconteça, as mudanças organizacionais consequentes devem ser feitas para apoiá-la, como, por exemplo, ao trazer a experiência de integração para as equipes menores.
Fonte: SD Times
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