Chatbot, uma abreviação para “robô de chat”, nada mais é que um software que gerencia trocas de mensagens. Pode ser instalado em sites, apps proprietários e aplicativos populares, como é o caso do Facebook Messenger ou mesmo o WhatsApp, disparado o aplicativo mais usado, chegando a conquistar 93% de adoção entre o público brasileiro, frente a “apenas” 79% daquela rede social.
Mas a utilidade de um bot vai muito além da social media: até mesmo a empresa provedora de nuvem da Amazon AWS, possui serviços baseados em chatbots para desenvolvedores, como é o caso do AWS Lambda, de computação sem servidor – serverless computing – e do Alexa, este último usado para aplicativos que envolvem Inteligência Artificial.
Em um contexto de infraestrutura de TI, por exemplo, um bot pode ser programado para executar determinadas tarefas básicas, valendo-se de uma interface igualmente simples para o desenvolvedor se comunicar. E, embora existam dois tipos de bots, um baseado em regras e que obedece a parâmetros bem definidos – bom para regras de negócio, por exemplo – e outro baseado em IA – Inteligência Artificial, é bastante comum haver uma certa confusão sobre o chatbot funcionar também como um meio de monitoramento de recursos na nuvem.
O chatbot não é um Zabbix (software de código aberto utilizado para monitoramento visando garantir integridade e desempenho dos servidores), ele é apenas uma ferramenta de apoio para o desenvolvedor. É possível atrelar o bot ao monitoramento, mas ele serve apenas como apoio, pois quem faz o monitoramento mesmo é um programa específico para isso, como é o caso do Zabbix.
Além disso, é possível também desenvolver módulos de chatbots tanto para tarefas específicas como para executar comandos remotos em máquinas virtuais ou ainda criar bots sob medida para cada cliente, com informações embarcadas e sistema de autoaprendizagem que os tornam capazes de atender diferentes demandas.
Cada vez mais disseminada, a tecnologia de chatbots agrega muito valor ao negócio, já que não apenas reduz os custos que envolvem tarefas repetitivas, como também otimiza o tempo na solução de problemas ao contar com processos bem definidos e automatizados. Sua empresa já está preparada para adotar essa tendência?
Por Lucas Duarte e Rafael Oliveira, Especialistas da Mandic Cloud
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